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Qual a melhor roda para minha moto? Cada modelo exige um tipo específico

Liga leve vs. raiadas: entenda vantagens e desvantagens de ambas

Roda raiada ou de liga leve? Quando os fabricantes determinam qual delas vai equipar um modelo de motocicleta a escolha não passa, como muitos pensam, apenas pelo critério do custo ou por questões meramente estéticas.

Cada tipo tem suas vantagens e desvantagens; em geral o que determina a aplicação é o perfil da motocicleta, ou seja, para qual uso ela será destinada.

As raiadas, mais antigas, são compostas por três elementos interligados: o cubo, os raios e o aro, que pode ser de aço ou de alumínio.

Já as de liga leve são geralmente confeccionadas em peça única de metal, sendo o componente principal uma liga metálica na qual (quase sempre) o alumínio é misturado a outros metais para garantir leveza com resistência. Daí o nome.

Há ainda outros dois tipos, muito menos comuns: um praticamente extinto, chamado Comstar (miolo de aço estampado e aro de liga leve); o outro, em fibra de carbono, é específico para motos de competição ou altíssimo desempenho.

Raiadas: ainda as mais usadas

Nas motos mais baratas as rodas raiadas com aros de aço ainda são preponderantes. Apesar de exigirem mão de obra especializada para montagem — saber juntar o cubo ao aro por intermédio de raios é uma arte — rodas raiadas ainda são as preferidas para modelos de grande produção.

As trail, de uso misto, também têm as rodas raiadas como padrão. A preferência se dá por conta de serem mais resistentes aos impactos do uso fora-de-estrada, especialmente as feitas com os aros de alumínio.

Qual o segredo da maior resistência? Justamente o fato de ser menos rígida. Deste modo, em caso de choque com um obstáculo a roda raiada absorve parte do impacto, se deforma momentaneamente e volta ao normal. Se o impacto for muito forte alguns raios podem até quebrar, mas a roda não perderá sua funcionalidade. Já uma de liga leve tende a trincar.

A rigidez da liga leve

Assim, esta segunda se destina preferencialmente às motos projetadas para uso especificamente urbano ou estradeiro. A maior rigidez faz delas mais frágeis a impactos, mas quase sempre são mais leves do que as raiadas.

Isso significa que elas acabam também sendo escolha obrigatória para as superesportivas, que exigem maior nível de rigidez devido à elevada potência e aos esforços do conjunto em frenagens e curvas. Neste caso as rodas não podem deformar em hipótese alguma.

Além disso, o peso menor potencializa as capacidades específicas de motos deste nicho, tais como mudar de direção com rapidez e “roubar” o mínimo possível de potência do motor.

Que pneus usar e como manter

Outro divisor de águas entre raiadas e liga leve diz respeito aos pneus que elas podem utilizar. Se nas de liga os compostos sem câmara de ou são a regra, nas raiadas o item é obrigatório — são raras as exceções –, pelo fato de que o ar escaparia pelos orifícios do aro onde são encaixados os raios.

De modo geral a liga leve não exige manutenção, bastando apenas uma verificação visual periódica procurando deformações que poderiam provocar perda de ar do pneu. Já as raiadas demandam manutenção mais atenta, que consiste não apenas em buscar por amassados no aro como também verificar a tensão dos raios.

Como fazer isso? Simples: com a ponta do polegar e do indicador apertar um par de raios na região na qual se cruzam. Fazendo isso fica fácil identificar quais estão frouxos. Apertá-los na região da confluência com o aro, onde há o chamado “nipple”, é uma operação pode ser feita com um alicate ou com uma pequena ferramenta específica.

Outro método é o “de ouvido”, batendo de leve nos com uma chave de fenda e identificando os que precisam de ajuste pelo som.

Fonte: Uol

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