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Honda CB 1000R alia esportividade com estilo arrebatador

Chuva e neblina não são exatamente o melhor modo para testar uma moto esportiva com 141 cv. Mas, por outro lado, serviu para entender bem como a eletrônica ajuda a transformar a nova geração da Honda CB 1000R em uma moto domável em situações adversas.

A nova CB 1000R adotou o visual que a Honda batizou como Neo Sports Cafe. Basicamente é uma leitura moderna – bem moderna – do que seria uma Cafe Racer. E isso caiu muito bem para a CB 1000 R.

O futuro surge na CB 1000R na forma das luzes de LEDs, do painel todo digital e dos comandos modernos. A pegada retrô vem à tona nas linhas do tanque e do farol redondo que dão uma pitada de antiguidade, mas com uma leitura atual.

O novo painel é todo digital ao estilo “Blackout”, que está virando uma tradição na Honda. O fundo escuro com letras em branco dá um ar de modernidade à naked. Com várias informações, tem grafismos pequenos e finos – que fazem jus ao estilo da motocicleta. Há um LED no canto direito do painel. Ele pode ser configurado para várias funções, como alerta de troca de marcha, condução econômica ou marcha em uso.

O peso também foi atualizado. O modelo está 9 kg mais leve que seu antecessor. A nova geração tem 199 kg a seco, contra os 208 kg da antiga. O quadro do tipo monotrave usa o motor como parte estrutural para gerar rigidez torcional.

De série ela traz três modos de condução: Sport, Standard e Rain, além de um quarto personalizável, onde é possível escolher em três níveis de freio motor, entrega de potência e de controle de tração, além de poder desligar o último.

As suspensões são Showa com ajuste de pré-carga, retorno e compressão. A dianteira tem o sistema de controle separado, onde um lado fica destinado à mola, enquanto que o outro fica para o amortecimento.

Se o estilo não deixa claro toda a esportividade, os números não enganam. O motor quatro cilindros herdado da antiga geração da CBR 1000 RR Fireblade foi remapeado para melhorar a entrega em baixas e médias rotações. São 141,4 cv a 10.500 rpm e 10,2 mkgf a 8.500 rpm – são 16,3 cv a mais que a CB 1000R antiga.

Na prática é um motor elástico, mas calibrado especialmente para as médias rotações. O novo ajuste do ex-Fireblade tirou o pico de potência dos giros mais altos. Com isso, a moto está mais prática e dócil, mesmo no modo Sport, onde mesmo “torcendo” o acelerador a resposta não é agressiva – mantendo a característica de toda Honda.

Sob chuva, a emoção nos fez “testar” o modo sport mesmo com piso molhado. Com controle de tração e freio motor reduzidos, é preciso saber dosar a mão, especialmente em saídas de curva, mas é plenamente possível utilizar o modo mais arisco. O câmbio de seis marchas tem engates fáceis e suaves, como toda Honda.

A posição de guiar é confortável e agrada mesmo os pilotos mais altos (com mais de 1,80 metro). As pedaleiras são recuadas na medida, o que permite que a posição seja agradável para o uso diário, mas não fique devendo para uma tocada mais esportiva ou em circuito fechado.

Os freios com discos duplos de 310 mm na dianteira e simples atrás de 256 mm têm pinças radiais da Tokico e poder de frenagem de sobra para o modelo. Os pneus são os bons Bridgestone Battlax S21.

Fonte: Estadão

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