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Honda Africa Twin 2020 fica mais potente e ganha versão Adventure Sports em agosto
A Honda usou o Bike Fest Tiradentes, em Minas Gerais, para mostrar pela primeira vez a linha 2020 da Africa Twin. O modelo chega às lojas em agosto e os preços serão divulgados na segunda quinzena de julho.
A principal novidade é a chegada da versão Adventure Sports. Para quem não conhece, esse “sobrenome” é o equivalente às versões Adventure das GS da BMW. Isso significa que a moto tem uma maior autonomia, com um tanque de combustível de 24,2 litros. O que segundo a Honda dá cerca de 500 km de pilotagem.
Essa não é a única alteração em relação à Africa Twin normal. O curso das suspensões também é maior. Na frente agora é 252 mm (+22 mm), com 240 mm atrás (+20 mm). A Africa Twin Adventure Sports traz de série ainda um maior peito de aço para proteger motor e transmissão, barras de proteção do tanque e suporte para bagageiro de aço, não de alumínio. As pedaleiras são maiores para o uso em pé, no off-road. Há também aquecedores de manopla.
A posição de pilotagem também mudou. O guidom está mais largo e mais alto, graças a uma mesa de fixação maior. O assento é liso em um nível apenas, não em dois como na Africa Twin normal, para permitir que o piloto se movimente sobre o banco. Ele pode ser ajustado em duas posições: 900 mm ou 920 mm (850 mm e 870 mm na Africa Twin “normal”).
A moto será oferecida com uma pintura tricolor, azul, vermelha e branca. Essa combinação remete à Africa Twin Adventure Sports 750, da década de 1980, quando foi lançada na Europa, na carona do sucesso do Paris-Dakar.
Mudanças da linha 2020 Africa Twin
Há mudanças também na linha 2020 da Africa. A mais importante delas é a adoção do acelerador eletrônico, que por sua vez permitiu que a moto ganhasse três modos de condução. Eles mudam a abertura da borboleta do acelerador e com isso a entrega da potência. É possível regular também, separadamente, potência, freio motor e controle de tração em uma quarta opção, personalizável.
O controle de tração passou de apenas três níveis de intervenção para sete, além de desligado. O ABS foi mantido e pode ser desligado também. A bateria agora é de íons de lítio e isso permitiu reduzir o peso em 2,3 kg. Ela também oferece melhor durabilidade, mesmo com pouco uso.
O motor dois cilindros de 998 cm³ passou de 90 cv para 95 cv. Isso graças a algumas mudanças internas e na admissão e exaustão do propulsor. O virabrequim ficou mais leve e a embreagem é deslizante com assistência.
O painel de instrumentos ganhou um novo formato, mais vertical. Há também mais informações e um novo grafismo dos dados.
A Africa Twin “normal” será oferecida nas cores preta fosca e vermelha. Haverá duas opções, a STD, sem malas, e a Tour com duas malas laterais e um top case, como já era na linha 2019.
Fonte: Estadão